Ana Francisca Martins é artista visual formada pela UNESP, nasceu em Jaú, vive e trabalha em São Paulo desde 1992. Desenvolve trabalhos em pintura, fotografia e outros suportes. Realizou cursos com Edith Derdyk, Wesley Duke Lee, fotografia com Marcia Xavier e Gal Oppido. Teve formação com Carlos Fajardo e Paulo Pasta.
Principais Exposições
52º Salão Paranaense, MAC - Curitiba | VII Bienal Nacional de Santos, SP | 30º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, SP | Exposição Diálogos Poéticos no Museu dos Capuchinhos - MUSCAP, em Caxias do Sul - RS | Exposição coletiva Arte Viva! na Casa das Rosas em São Paulo | Exposição coletiva, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, (MARG) | Exposição coletiva, no Espaço do Olhar, grupo orientado por Paulo Pasta, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo | Exposição coletiva Dez Pintores, Salão de Exposições do Paço Municipal de Santo André, SP.
Recentes
2018 | Exposição Pintura Expandida, Grupo Quartas com curadoria de Andrés Hernández, na Galeria Virgílio, SP.
2019 | Exposição Pin-céu, Grupo Quartas, com curadoria de Marcelo Salles, FUNARTE, SP.
Coletiva A Origem é Um Lugar Seguro, Casa Contemporânea, SP.
Exposição, O Que Há em Nós – Grupo Quartas, Galeria Vértice Cultural, SP.
Coletiva De 100 a 1000 na New Gallery e Galeria Tato - 1º prêmio aquisição e Bolsa em Kaaysá Art Residence.
2020 | Selecionada no edital Arte como Respiro, Itaú Cultural, SP.
Ana Francisca Martins is a visual artist born in Jaú, São Paulo State, Brazil, graduated from UNESP University. Since 1992 lives and works in São Paulo, doing painting, photo, and mixed media pieces. Attended drawing classes with Edith Derdyk, Wesley Duke Lee, photography with Marcia Xavier and Gal Oppido and painting with Carlos Fajardo and Paulo Pasta.
Main Exhibitions
52nd Salão Paranaense, MAC - Curitiba / VII Bienal Santos Nacional, SP / 30th Salão de Arte Contempo-
rânea de Piracicaba, SP / Participated in the Poetic Dialogues Exhibition at the Museu dos Capuchinhos - MUSCAP, in Caxias do Sul - RS | Collective exhibition Arte Viva! at the Casa das Rosas in São Paulo, SP | Collective exhibition, Rio Grande do Sul Art Museum, (MARG) | Collective space, in Espaço do Olhar, a group led by Paulo Pasta, at the Tomie Institute, São Paulo, SP | Collective Exhibition 10 Painters, in the Exhibition Hall of the Municipal Hall of Santo André, SP.
Recent
2018 | Exhibition Pintura Expandida, Group Quartas, with Andrés Hernández curatorial, in Virgílio Gallery, SP.
2019 | Exhibition Pin-céu, Group Quartas, with Marcelo Salles curatorial, FUNARTE, SP.
Collective A Origem é Um Lugar Seguro, Casa Contemporânea, SP.
Exhibition O Que Há em Nós – Group Quartas, Galeria Vértice Cultural, SP.
Collective De 100 a 1000 na New Gallery e Galeria Tato - 1º prêmio: Bolsa em Kaaysá Art Residence.
2020 | Selected in Itau Cultural, Arte como Respiro, SP.
Um Lugar
Ana Francisca
Crescendo e convivendo em lugares diametralmente opostos, a cidade e o campo, refletir sobre a experiência física do homem com o entorno tornou-se importante para o desenvolvimento do meu trabalho. A paisagem que o habita. Como se dá esta relação? Ela é constante, mutável ou por nós interiorizada?
Voltando o olhar para trás, percebo que estas questões permeiam o meu trabalho desde sempre.
Atualmente homem-máquina subvertem a relação homem-natureza, nos distancia e nos condiciona cada vez mais a olharmos o entorno por meio de enquadramentos e recortes. Esta ação limitadora, faz com que o olhar reduza sua abrangência panorâmica - como se observássemos por meio de uma janela, selecionando cuidadosamente a vista desejada. Fragmentos de uma paisagem planificada. O que está longe parece mais perto, rompendo com a perspectiva clássica.
O corpo que a contempla é o mesmo que se insere neste espaço em busca de um alargamento do olhar e, talvez, de pertencimento.
A pintura é o lugar físico dessa apreensão e revelação. Acontecimento esse que se dá pela matéria, pela cor e pelas sobreposições.
Um lugar.
A Place
Ana Francisca
Growing up and living in diametrically opposed places, the city and the country, to reflect on the man's physical experience with the surroundings has become important for the development of my work. A landscape that inhabits. How does this relationship occur? Is it constant, mutable or incorporated?
Looking back, I notice that these issues always spreaded throughout my work.
Nowadays, the Man-Machine subverts the Man-Nature connection, distances us and conditions us even more to look around through frames and cuts. This limiting action makes the sight to reduce its panoramic range - as if we were looking over a window, carefully selecting the desired view. Fragments of a planned landscape. What is far seems close, which breaks with the classical perspective.
The body that contemplates it is the same that is inserted in this space in search of a widening of the look and, perhaps, of belonging.
Painting is the physical place of this seizure and revelation. Happening that occurs through the matter, through the color and through the overlapping.
A place.